Especialistas na área e representantes da sociedade civil da América Latina e do Caribe, convocados pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), da Organização Mundial da Saúde (OMS), e pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), revisaram as evidências científicas e recomendaram 17 ações que as pessoas podem fazer para ajudar a prevenir o câncer:

As recomendações de política pública descritas abaixo baseiam-se em estratégias acordadas e aceitas internacionalmente.

Tabaco, peso corporal, atividade física, alimentação, álcool e amamentação1-8

  • Implementar políticas fiscais, considerando as melhores práticas, visando desestimular o consumo de tabaco, cigarro eletrônico, álcool e alimentos e bebidas não saudáveis.
  • Implementar rótulos de advertência de saúde em embalagens de tabaco, cigarros eletrônicos, álcool, alimentos não saudáveis e bebidas. Para alimentos e bebidas, recomenda-se a implementação de um rótulo de advertência que inclua o perfil de nutrientes de acordo com o modelo da OPAS.
  • Gerar ambientes saudáveis na comunidade, escolas, centros educacionais e prédios públicos: proibir o consumo de produtos que contenham tabaco e gerem emissões em ambientes de convivência, bem como o de cigarros eletrônicos, que são uma porta de entrada para o consumo de tabaco; proibir o consumo de álcool nesses ambientes; diminuir a disponibilidade de alimentos e bebidas não saudáveis e aumentar a disponibilidade de alimentos e bebidas saudáveis; incentivar a criação de espaços para a prática de atividade física, bem como de espaços para facilitar a amamentação e garantir o acesso à água potável.
  • Incluir aulas de educação física de qualidade nos currículos, promover atividade física durante os recreios e incentivar o deslocamento ativo (ir à pé, de bicicleta, patins, skate, patinete) na ida e na volta para a escola.
  • Proibir a publicidade, promoção e patrocínio do tabaco, cigarros eletrônicos, álcool e substitutos do leite materno; da mesma forma, proibir a publicidade de alimentos e bebidas não saudáveis destinados a crianças.
  • Implementar programas de comunicação, educação e aconselhamento para estimular a mudança de comportamento da população em relação ao consumo de tabaco, cigarro eletrônico, álcool, alimentos e bebidas não saudáveis e promover a atividade física, o consumo de alimentos saudáveis e o aleitamento materno.
  • Proteger de possíveis conflitos de interesse a criação, implementação e avaliação dessas políticas.
  • Adotar os códigos e convenções internacionais vinculados às recomendações acima e garantir sua correta implementação:

Convenção-Quadro da OMS para o Controle do Tabaco.

Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno.

Pacote técnico da iniciativa SAFER da OMS – um mundo livre dos danos relacionados ao álcool para a prevenção e redução de mortes e incapacidades devido ao consumo de álcool.

Convenção sobre a proteção da maternidade da Organização Internacional do Trabalho e recomendações relacionadas.

1 Organização Pan-Americana da Saúde. Modelo de Perfil Nutricional da Organização Pan-Americana da Saúde. Washington, D.C.: OPS; 2016. Disponível em: https://iris.paho.org/handle/10665.2/18623

2 Organização Pan-Americana da Saúde. Lucha contra las ENT: «Mejores inversiones» y otras intervenciones recomendadas para la prevención y el control de las enfermedades no transmisibles. Ginebra: OMS; 2017. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/259351/WHO-NMH-NVI-17.9-spa.pdf?sequence=1&isAllowed=y.

3 World Cancer Research Fund International. Driving action to prevent cancer and other non-communicable diseases: a new policy framework for promoting healthy diets, physical activity, breastfeeding and reducing alcohol consumption. Londres: WCRF; 2018. Disponível em: https://www.wcrf.org/wp-content/uploads/2021/07/POLICY-FRAMEWORK-web.pdf.

4 Organização Pan-Americana da Saúde. Convenio Marco de la OMS para el Control del Tabaco. Ginebra: OMS; 2003. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/42813/9243591010.pdf;jsessionid=79C40D4DD95B5ABA23DBEB766A8B3 EEB?sequence=1

5 Organização Pan-Americana da Saúde. Código Internacional de Comercialización de Sucedáneos de la Leche Materna. Ginebra: OMS; 1981. Disponível em: https://www.who.int/es/publications/i/item/9241541601.

6 Organização Pan-Americana da Saúde. Pacote técnico SAFER um mundo livre dos danos relacionados ao álcool. Cinco áreas de intervenção em âmbito nacional e estadual. Washington, D.C.: OPAS; 2020. Disponível em: https://iris.paho.org/handle/10665.2/51903.

7 Fundo das Nações Unidas para a Infância. Lactancia materna y políticas orientadas a la familia: un informe de evidencias. Un informe de evidencias. Nueva York: UNICEF; 2019. Disponível em: https://www.unicef.org/media/95101/file/%20Breastfeeding-Family-Friendly-Policies-ES.pdf.

8Organização Internacional do Trabalho. Convenio sobre la protección de la maternidad. Ginebra: OIT; 1919. Disponible en: https://www.ilo.org/dyn/normlex/es/f?p=NORMLEXPUB:12100:0::NO::P12100_INSTRUMENT_ID,P12100_LANG_CODE:312148,es.

As recomendações de política pública descritas abaixo baseiam-se em estratégias acordadas e aceitas internacionalmente.

Tabaco, peso corporal, atividade física, alimentação, álcool e amamentação1-8

  • Implementar políticas fiscais, considerando as melhores práticas, visando desestimular o consumo de tabaco, cigarro eletrônico, álcool e alimentos e bebidas não saudáveis.
  • Implementar rótulos de advertência de saúde em embalagens de tabaco, cigarros eletrônicos, álcool, alimentos não saudáveis e bebidas. Para alimentos e bebidas, recomenda-se a implementação de um rótulo de advertência que inclua o perfil de nutrientes de acordo com o modelo da OPAS.
  • Gerar ambientes saudáveis na comunidade, escolas, centros educacionais e prédios públicos: proibir o consumo de produtos que contenham tabaco e gerem emissões em ambientes de convivência, bem como o de cigarros eletrônicos, que são uma porta de entrada para o consumo de tabaco; proibir o consumo de álcool nesses ambientes; diminuir a disponibilidade de alimentos e bebidas não saudáveis e aumentar a disponibilidade de alimentos e bebidas saudáveis; incentivar a criação de espaços para a prática de atividade física, bem como de espaços para facilitar a amamentação e garantir o acesso à água potável.
  • Incluir aulas de educação física de qualidade nos currículos, promover atividade física durante os recreios e incentivar o deslocamento ativo (ir à pé, de bicicleta, patins, skate, patinete) na ida e na volta para a escola.
  • Proibir a publicidade, promoção e patrocínio do tabaco, cigarros eletrônicos, álcool e substitutos do leite materno; da mesma forma, proibir a publicidade de alimentos e bebidas não saudáveis destinados a crianças.
  • Implementar programas de comunicação, educação e aconselhamento para estimular a mudança de comportamento da população em relação ao consumo de tabaco, cigarro eletrônico, álcool, alimentos e bebidas não saudáveis e promover a atividade física, o consumo de alimentos saudáveis e o aleitamento materno.
  • Proteger de possíveis conflitos de interesse a criação, implementação e avaliação dessas políticas.
  • Adotar os códigos e convenções internacionais vinculados às recomendações acima e garantir sua correta implementação:

– Convenção-Quadro da OMS para o Controle do Tabaco.

– Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno.

Pacote técnico da iniciativa SAFER da OMS – um mundo livre dos danos relacionados ao álcool para a prevenção e redução de mortes e incapacidades devido ao consumo de álcool.

– Convenção sobre a proteção da maternidade da Organização Internacional do Trabalho e recomendações relacionadas.

1 Organização Pan-Americana da Saúde. Modelo de Perfil Nutricional da Organização Pan-Americana da Saúde. Washington, D.C.: OPS; 2016. Disponível em: https://iris.paho.org/handle/10665.2/18623

2 Organização Pan-Americana da Saúde. Lucha contra las ENT: «Mejores inversiones» y otras intervenciones recomendadas para la prevención y el control de las enfermedades no transmisibles. Ginebra: OMS; 2017. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/259351/WHO-NMH-NVI-17.9-spa.pdf?sequence=1&isAllowed=y.

3 World Cancer Research Fund International. Driving action to prevent cancer and other non-communicable diseases: a new policy framework for promoting healthy diets, physical activity, breastfeeding and reducing alcohol consumption. Londres: WCRF; 2018. Disponível em: https://www.wcrf.org/wp-content/uploads/2021/07/POLICY-FRAMEWORK-web.pdf.

4 Organização Pan-Americana da Saúde. Convenio Marco de la OMS para el Control del Tabaco. Ginebra: OMS; 2003. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/42813/9243591010.pdf;jsessionid=79C40D4DD95B5ABA23DBEB766A8B3 EEB?sequence=1

5 Organização Pan-Americana da Saúde. Código Internacional de Comercialización de Sucedáneos de la Leche Materna. Ginebra: OMS; 1981. Disponível em: https://www.who.int/es/publications/i/item/9241541601.

6 Organização Pan-Americana da Saúde. Pacote técnico SAFER um mundo livre dos danos relacionados ao álcool. Cinco áreas de intervenção em âmbito nacional e estadual. Washington, D.C.: OPAS; 2020. Disponível em: https://iris.paho.org/handle/10665.2/51903.

7 Fundo das Nações Unidas para a Infância. Lactancia materna y políticas orientadas a la familia: un informe de evidencias. Un informe de evidencias. Nueva York: UNICEF; 2019. Disponível em: https://www.unicef.org/media/95101/file/%20Breastfeeding-Family-Friendly-Policies-ES.pdf.

8Organização Internacional do Trabalho. Convenio sobre la protección de la maternidad. Ginebra: OIT; 1919. Disponible en: https://www.ilo.org/dyn/normlex/es/f?p=NORMLEXPUB:12100:0::NO::P12100_INSTRUMENT_ID,P12100_LANG_CODE:312148,es.

As recomendações de política pública descritas abaixo baseiam-se em estratégias acordadas e aceitas internacionalmente.

Tabaco, peso corporal, atividade física, alimentação, álcool e amamentação1-8

  • Implementar políticas fiscais, considerando as melhores práticas, visando desestimular o consumo de tabaco, cigarro eletrônico, álcool e alimentos e bebidas não saudáveis.
  • Implementar rótulos de advertência de saúde em embalagens de tabaco, cigarros eletrônicos, álcool, alimentos não saudáveis e bebidas. Para alimentos e bebidas, recomenda-se a implementação de um rótulo de advertência que inclua o perfil de nutrientes de acordo com o modelo da OPAS.
  • Gerar ambientes saudáveis na comunidade, escolas, centros educacionais e prédios públicos: proibir o consumo de produtos que contenham tabaco e gerem emissões em ambientes de convivência, bem como o de cigarros eletrônicos, que são uma porta de entrada para o consumo de tabaco; proibir o consumo de álcool nesses ambientes; diminuir a disponibilidade de alimentos e bebidas não saudáveis e aumentar a disponibilidade de alimentos e bebidas saudáveis; incentivar a criação de espaços para a prática de atividade física, bem como de espaços para facilitar a amamentação e garantir o acesso à água potável.
  • Incluir aulas de educação física de qualidade nos currículos, promover atividade física durante os recreios e incentivar o deslocamento ativo (ir à pé, de bicicleta, patins, skate, patinete) na ida e na volta para a escola.
  • Proibir a publicidade, promoção e patrocínio do tabaco, cigarros eletrônicos, álcool e substitutos do leite materno; da mesma forma, proibir a publicidade de alimentos e bebidas não saudáveis destinados a crianças.
  • Implementar programas de comunicação, educação e aconselhamento para estimular a mudança de comportamento da população em relação ao consumo de tabaco, cigarro eletrônico, álcool, alimentos e bebidas não saudáveis e promover a atividade física, o consumo de alimentos saudáveis e o aleitamento materno.
  • Proteger de possíveis conflitos de interesse a criação, implementação e avaliação dessas políticas.
  • Adotar os códigos e convenções internacionais vinculados às recomendações acima e garantir sua correta implementação:

– Convenção-Quadro da OMS para o Controle do Tabaco.

– Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno.

Pacote técnico da iniciativa SAFER da OMS – um mundo livre dos danos relacionados ao álcool para a prevenção e redução de mortes e incapacidades devido ao consumo de álcool.

– Convenção sobre a proteção da maternidade da Organização Internacional do Trabalho e recomendações relacionadas.

1 Organização Pan-Americana da Saúde. Modelo de Perfil Nutricional da Organização Pan-Americana da Saúde. Washington, D.C.: OPS; 2016. Disponível em: https://iris.paho.org/handle/10665.2/18623

2 Organização Pan-Americana da Saúde. Lucha contra las ENT: «Mejores inversiones» y otras intervenciones recomendadas para la prevención y el control de las enfermedades no transmisibles. Ginebra: OMS; 2017. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/259351/WHO-NMH-NVI-17.9-spa.pdf?sequence=1&isAllowed=y.

3 World Cancer Research Fund International. Driving action to prevent cancer and other non-communicable diseases: a new policy framework for promoting healthy diets, physical activity, breastfeeding and reducing alcohol consumption. Londres: WCRF; 2018. Disponível em: https://www.wcrf.org/wp-content/uploads/2021/07/POLICY-FRAMEWORK-web.pdf.

4 Organização Pan-Americana da Saúde. Convenio Marco de la OMS para el Control del Tabaco. Ginebra: OMS; 2003. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/42813/9243591010.pdf;jsessionid=79C40D4DD95B5ABA23DBEB766A8B3 EEB?sequence=1

5 Organização Pan-Americana da Saúde. Código Internacional de Comercialización de Sucedáneos de la Leche Materna. Ginebra: OMS; 1981. Disponível em: https://www.who.int/es/publications/i/item/9241541601.

6 Organização Pan-Americana da Saúde. Pacote técnico SAFER um mundo livre dos danos relacionados ao álcool. Cinco áreas de intervenção em âmbito nacional e estadual. Washington, D.C.: OPAS; 2020. Disponível em: https://iris.paho.org/handle/10665.2/51903.

7 Fundo das Nações Unidas para a Infância. Lactancia materna y políticas orientadas a la familia: un informe de evidencias. Un informe de evidencias. Nueva York: UNICEF; 2019. Disponível em: https://www.unicef.org/media/95101/file/%20Breastfeeding-Family-Friendly-Policies-ES.pdf.

8Organização Internacional do Trabalho. Convenio sobre la protección de la maternidad. Ginebra: OIT; 1919. Disponible en: https://www.ilo.org/dyn/normlex/es/f?p=NORMLEXPUB:12100:0::NO::P12100_INSTRUMENT_ID,P12100_LANG_CODE:312148,es.

As recomendações de política pública descritas abaixo baseiam-se em estratégias acordadas e aceitas internacionalmente.

Tabaco, peso corporal, atividade física, alimentação, álcool e amamentação1-8

  • Implementar políticas fiscais, considerando as melhores práticas, visando desestimular o consumo de tabaco, cigarro eletrônico, álcool e alimentos e bebidas não saudáveis.
  • Implementar rótulos de advertência de saúde em embalagens de tabaco, cigarros eletrônicos, álcool, alimentos não saudáveis e bebidas. Para alimentos e bebidas, recomenda-se a implementação de um rótulo de advertência que inclua o perfil de nutrientes de acordo com o modelo da OPAS.
  • Gerar ambientes saudáveis na comunidade, escolas, centros educacionais e prédios públicos: proibir o consumo de produtos que contenham tabaco e gerem emissões em ambientes de convivência, bem como o de cigarros eletrônicos, que são uma porta de entrada para o consumo de tabaco; proibir o consumo de álcool nesses ambientes; diminuir a disponibilidade de alimentos e bebidas não saudáveis e aumentar a disponibilidade de alimentos e bebidas saudáveis; incentivar a criação de espaços para a prática de atividade física, bem como de espaços para facilitar a amamentação e garantir o acesso à água potável.
  • Incluir aulas de educação física de qualidade nos currículos, promover atividade física durante os recreios e incentivar o deslocamento ativo (ir à pé, de bicicleta, patins, skate, patinete) na ida e na volta para a escola.
  • Proibir a publicidade, promoção e patrocínio do tabaco, cigarros eletrônicos, álcool e substitutos do leite materno; da mesma forma, proibir a publicidade de alimentos e bebidas não saudáveis destinados a crianças.
  • Implementar programas de comunicação, educação e aconselhamento para estimular a mudança de comportamento da população em relação ao consumo de tabaco, cigarro eletrônico, álcool, alimentos e bebidas não saudáveis e promover a atividade física, o consumo de alimentos saudáveis e o aleitamento materno.
  • Proteger de possíveis conflitos de interesse a criação, implementação e avaliação dessas políticas.
  • Adotar os códigos e convenções internacionais vinculados às recomendações acima e garantir sua correta implementação:

– Convenção-Quadro da OMS para o Controle do Tabaco.

– Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno.

Pacote técnico da iniciativa SAFER da OMS – um mundo livre dos danos relacionados ao álcool para a prevenção e redução de mortes e incapacidades devido ao consumo de álcool.

– Convenção sobre a proteção da maternidade da Organização Internacional do Trabalho e recomendações relacionadas.

1 Organização Pan-Americana da Saúde. Modelo de Perfil Nutricional da Organização Pan-Americana da Saúde. Washington, D.C.: OPS; 2016. Disponível em: https://iris.paho.org/handle/10665.2/18623

2 Organização Pan-Americana da Saúde. Lucha contra las ENT: «Mejores inversiones» y otras intervenciones recomendadas para la prevención y el control de las enfermedades no transmisibles. Ginebra: OMS; 2017. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/259351/WHO-NMH-NVI-17.9-spa.pdf?sequence=1&isAllowed=y.

3 World Cancer Research Fund International. Driving action to prevent cancer and other non-communicable diseases: a new policy framework for promoting healthy diets, physical activity, breastfeeding and reducing alcohol consumption. Londres: WCRF; 2018. Disponível em: https://www.wcrf.org/wp-content/uploads/2021/07/POLICY-FRAMEWORK-web.pdf.

4 Organização Pan-Americana da Saúde. Convenio Marco de la OMS para el Control del Tabaco. Ginebra: OMS; 2003. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/42813/9243591010.pdf;jsessionid=79C40D4DD95B5ABA23DBEB766A8B3 EEB?sequence=1

5 Organização Pan-Americana da Saúde. Código Internacional de Comercialización de Sucedáneos de la Leche Materna. Ginebra: OMS; 1981. Disponível em: https://www.who.int/es/publications/i/item/9241541601.

6 Organização Pan-Americana da Saúde. Pacote técnico SAFER um mundo livre dos danos relacionados ao álcool. Cinco áreas de intervenção em âmbito nacional e estadual. Washington, D.C.: OPAS; 2020. Disponível em: https://iris.paho.org/handle/10665.2/51903.

7 Fundo das Nações Unidas para a Infância. Lactancia materna y políticas orientadas a la familia: un informe de evidencias. Un informe de evidencias. Nueva York: UNICEF; 2019. Disponível em: https://www.unicef.org/media/95101/file/%20Breastfeeding-Family-Friendly-Policies-ES.pdf.

8Organização Internacional do Trabalho. Convenio sobre la protección de la maternidad. Ginebra: OIT; 1919. Disponible en: https://www.ilo.org/dyn/normlex/es/f?p=NORMLEXPUB:12100:0::NO::P12100_INSTRUMENT_ID,P12100_LANG_CODE:312148,es.

As recomendações de política pública descritas abaixo baseiam-se em estratégias acordadas e aceitas internacionalmente.

Tabaco, peso corporal, atividade física, alimentação, álcool e amamentação1-8

  • Implementar políticas fiscais, considerando as melhores práticas, visando desestimular o consumo de tabaco, cigarro eletrônico, álcool e alimentos e bebidas não saudáveis.
  • Implementar rótulos de advertência de saúde em embalagens de tabaco, cigarros eletrônicos, álcool, alimentos não saudáveis e bebidas. Para alimentos e bebidas, recomenda-se a implementação de um rótulo de advertência que inclua o perfil de nutrientes de acordo com o modelo da OPAS.
  • Gerar ambientes saudáveis na comunidade, escolas, centros educacionais e prédios públicos: proibir o consumo de produtos que contenham tabaco e gerem emissões em ambientes de convivência, bem como o de cigarros eletrônicos, que são uma porta de entrada para o consumo de tabaco; proibir o consumo de álcool nesses ambientes; diminuir a disponibilidade de alimentos e bebidas não saudáveis e aumentar a disponibilidade de alimentos e bebidas saudáveis; incentivar a criação de espaços para a prática de atividade física, bem como de espaços para facilitar a amamentação e garantir o acesso à água potável.
  • Incluir aulas de educação física de qualidade nos currículos, promover atividade física durante os recreios e incentivar o deslocamento ativo (ir à pé, de bicicleta, patins, skate, patinete) na ida e na volta para a escola.
  • Proibir a publicidade, promoção e patrocínio do tabaco, cigarros eletrônicos, álcool e substitutos do leite materno; da mesma forma, proibir a publicidade de alimentos e bebidas não saudáveis destinados a crianças.
  • Implementar programas de comunicação, educação e aconselhamento para estimular a mudança de comportamento da população em relação ao consumo de tabaco, cigarro eletrônico, álcool, alimentos e bebidas não saudáveis e promover a atividade física, o consumo de alimentos saudáveis e o aleitamento materno.
  • Proteger de possíveis conflitos de interesse a criação, implementação e avaliação dessas políticas.
  • Adotar os códigos e convenções internacionais vinculados às recomendações acima e garantir sua correta implementação:

– Convenção-Quadro da OMS para o Controle do Tabaco.

– Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno.

Pacote técnico da iniciativa SAFER da OMS – um mundo livre dos danos relacionados ao álcool para a prevenção e redução de mortes e incapacidades devido ao consumo de álcool.

– Convenção sobre a proteção da maternidade da Organização Internacional do Trabalho e recomendações relacionadas.

1 Organização Pan-Americana da Saúde. Modelo de Perfil Nutricional da Organização Pan-Americana da Saúde. Washington, D.C.: OPS; 2016. Disponível em: https://iris.paho.org/handle/10665.2/18623

2 Organização Pan-Americana da Saúde. Lucha contra las ENT: «Mejores inversiones» y otras intervenciones recomendadas para la prevención y el control de las enfermedades no transmisibles. Ginebra: OMS; 2017. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/259351/WHO-NMH-NVI-17.9-spa.pdf?sequence=1&isAllowed=y.

3 World Cancer Research Fund International. Driving action to prevent cancer and other non-communicable diseases: a new policy framework for promoting healthy diets, physical activity, breastfeeding and reducing alcohol consumption. Londres: WCRF; 2018. Disponível em: https://www.wcrf.org/wp-content/uploads/2021/07/POLICY-FRAMEWORK-web.pdf.

4 Organização Pan-Americana da Saúde. Convenio Marco de la OMS para el Control del Tabaco. Ginebra: OMS; 2003. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/42813/9243591010.pdf;jsessionid=79C40D4DD95B5ABA23DBEB766A8B3 EEB?sequence=1

5 Organização Pan-Americana da Saúde. Código Internacional de Comercialización de Sucedáneos de la Leche Materna. Ginebra: OMS; 1981. Disponível em: https://www.who.int/es/publications/i/item/9241541601.

6 Organização Pan-Americana da Saúde. Pacote técnico SAFER um mundo livre dos danos relacionados ao álcool. Cinco áreas de intervenção em âmbito nacional e estadual. Washington, D.C.: OPAS; 2020. Disponível em: https://iris.paho.org/handle/10665.2/51903.

7 Fundo das Nações Unidas para a Infância. Lactancia materna y políticas orientadas a la familia: un informe de evidencias. Un informe de evidencias. Nueva York: UNICEF; 2019. Disponível em: https://www.unicef.org/media/95101/file/%20Breastfeeding-Family-Friendly-Policies-ES.pdf.

8Organização Internacional do Trabalho. Convenio sobre la protección de la maternidad. Ginebra: OIT; 1919. Disponible en: https://www.ilo.org/dyn/normlex/es/f?p=NORMLEXPUB:12100:0::NO::P12100_INSTRUMENT_ID,P12100_LANG_CODE:312148,es.

As recomendações de política pública descritas abaixo baseiam-se em estratégias acordadas e aceitas internacionalmente.

Tabaco, peso corporal, atividade física, alimentação, álcool e amamentação1-8

  • Implementar políticas fiscais, considerando as melhores práticas, visando desestimular o consumo de tabaco, cigarro eletrônico, álcool e alimentos e bebidas não saudáveis.
  • Implementar rótulos de advertência de saúde em embalagens de tabaco, cigarros eletrônicos, álcool, alimentos não saudáveis e bebidas. Para alimentos e bebidas, recomenda-se a implementação de um rótulo de advertência que inclua o perfil de nutrientes de acordo com o modelo da OPAS.
  • Gerar ambientes saudáveis na comunidade, escolas, centros educacionais e prédios públicos: proibir o consumo de produtos que contenham tabaco e gerem emissões em ambientes de convivência, bem como o de cigarros eletrônicos, que são uma porta de entrada para o consumo de tabaco; proibir o consumo de álcool nesses ambientes; diminuir a disponibilidade de alimentos e bebidas não saudáveis e aumentar a disponibilidade de alimentos e bebidas saudáveis; incentivar a criação de espaços para a prática de atividade física, bem como de espaços para facilitar a amamentação e garantir o acesso à água potável.
  • Incluir aulas de educação física de qualidade nos currículos, promover atividade física durante os recreios e incentivar o deslocamento ativo (ir à pé, de bicicleta, patins, skate, patinete) na ida e na volta para a escola.
  • Proibir a publicidade, promoção e patrocínio do tabaco, cigarros eletrônicos, álcool e substitutos do leite materno; da mesma forma, proibir a publicidade de alimentos e bebidas não saudáveis destinados a crianças.
  • Implementar programas de comunicação, educação e aconselhamento para estimular a mudança de comportamento da população em relação ao consumo de tabaco, cigarro eletrônico, álcool, alimentos e bebidas não saudáveis e promover a atividade física, o consumo de alimentos saudáveis e o aleitamento materno.
  • Proteger de possíveis conflitos de interesse a criação, implementação e avaliação dessas políticas.
  • Adotar os códigos e convenções internacionais vinculados às recomendações acima e garantir sua correta implementação:

– Convenção-Quadro da OMS para o Controle do Tabaco.

– Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno.

Pacote técnico da iniciativa SAFER da OMS – um mundo livre dos danos relacionados ao álcool para a prevenção e redução de mortes e incapacidades devido ao consumo de álcool.

– Convenção sobre a proteção da maternidade da Organização Internacional do Trabalho e recomendações relacionadas.

1 Organização Pan-Americana da Saúde. Modelo de Perfil Nutricional da Organização Pan-Americana da Saúde. Washington, D.C.: OPS; 2016. Disponível em: https://iris.paho.org/handle/10665.2/18623

2 Organização Pan-Americana da Saúde. Lucha contra las ENT: «Mejores inversiones» y otras intervenciones recomendadas para la prevención y el control de las enfermedades no transmisibles. Ginebra: OMS; 2017. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/259351/WHO-NMH-NVI-17.9-spa.pdf?sequence=1&isAllowed=y.

3 World Cancer Research Fund International. Driving action to prevent cancer and other non-communicable diseases: a new policy framework for promoting healthy diets, physical activity, breastfeeding and reducing alcohol consumption. Londres: WCRF; 2018. Disponível em: https://www.wcrf.org/wp-content/uploads/2021/07/POLICY-FRAMEWORK-web.pdf.

4 Organização Pan-Americana da Saúde. Convenio Marco de la OMS para el Control del Tabaco. Ginebra: OMS; 2003. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/42813/9243591010.pdf;jsessionid=79C40D4DD95B5ABA23DBEB766A8B3 EEB?sequence=1

5 Organização Pan-Americana da Saúde. Código Internacional de Comercialización de Sucedáneos de la Leche Materna. Ginebra: OMS; 1981. Disponível em: https://www.who.int/es/publications/i/item/9241541601.

6 Organização Pan-Americana da Saúde. Pacote técnico SAFER um mundo livre dos danos relacionados ao álcool. Cinco áreas de intervenção em âmbito nacional e estadual. Washington, D.C.: OPAS; 2020. Disponível em: https://iris.paho.org/handle/10665.2/51903.

7 Fundo das Nações Unidas para a Infância. Lactancia materna y políticas orientadas a la familia: un informe de evidencias. Un informe de evidencias. Nueva York: UNICEF; 2019. Disponível em: https://www.unicef.org/media/95101/file/%20Breastfeeding-Family-Friendly-Policies-ES.pdf.

8Organização Internacional do Trabalho. Convenio sobre la protección de la maternidad. Ginebra: OIT; 1919. Disponible en: https://www.ilo.org/dyn/normlex/es/f?p=NORMLEXPUB:12100:0::NO::P12100_INSTRUMENT_ID,P12100_LANG_CODE:312148,es.

As recomendações de política pública descritas abaixo baseiam-se em estratégias acordadas e aceitas internacionalmente.

Tabaco, peso corporal, atividade física, alimentação, álcool e amamentação1-8

  • Implementar políticas fiscais, considerando as melhores práticas, visando desestimular o consumo de tabaco, cigarro eletrônico, álcool e alimentos e bebidas não saudáveis.
  • Implementar rótulos de advertência de saúde em embalagens de tabaco, cigarros eletrônicos, álcool, alimentos não saudáveis e bebidas. Para alimentos e bebidas, recomenda-se a implementação de um rótulo de advertência que inclua o perfil de nutrientes de acordo com o modelo da OPAS.
  • Gerar ambientes saudáveis na comunidade, escolas, centros educacionais e prédios públicos: proibir o consumo de produtos que contenham tabaco e gerem emissões em ambientes de convivência, bem como o de cigarros eletrônicos, que são uma porta de entrada para o consumo de tabaco; proibir o consumo de álcool nesses ambientes; diminuir a disponibilidade de alimentos e bebidas não saudáveis e aumentar a disponibilidade de alimentos e bebidas saudáveis; incentivar a criação de espaços para a prática de atividade física, bem como de espaços para facilitar a amamentação e garantir o acesso à água potável.
  • Incluir aulas de educação física de qualidade nos currículos, promover atividade física durante os recreios e incentivar o deslocamento ativo (ir à pé, de bicicleta, patins, skate, patinete) na ida e na volta para a escola.
  • Proibir a publicidade, promoção e patrocínio do tabaco, cigarros eletrônicos, álcool e substitutos do leite materno; da mesma forma, proibir a publicidade de alimentos e bebidas não saudáveis destinados a crianças.
  • Implementar programas de comunicação, educação e aconselhamento para estimular a mudança de comportamento da população em relação ao consumo de tabaco, cigarro eletrônico, álcool, alimentos e bebidas não saudáveis e promover a atividade física, o consumo de alimentos saudáveis e o aleitamento materno.
  • Proteger de possíveis conflitos de interesse a criação, implementação e avaliação dessas políticas.
  • Adotar os códigos e convenções internacionais vinculados às recomendações acima e garantir sua correta implementação:

– Convenção-Quadro da OMS para o Controle do Tabaco.

– Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno.

Pacote técnico da iniciativa SAFER da OMS – um mundo livre dos danos relacionados ao álcool para a prevenção e redução de mortes e incapacidades devido ao consumo de álcool.

– Convenção sobre a proteção da maternidade da Organização Internacional do Trabalho e recomendações relacionadas.

1 Organização Pan-Americana da Saúde. Modelo de Perfil Nutricional da Organização Pan-Americana da Saúde. Washington, D.C.: OPS; 2016. Disponível em: https://iris.paho.org/handle/10665.2/18623

2 Organização Pan-Americana da Saúde. Lucha contra las ENT: «Mejores inversiones» y otras intervenciones recomendadas para la prevención y el control de las enfermedades no transmisibles. Ginebra: OMS; 2017. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/259351/WHO-NMH-NVI-17.9-spa.pdf?sequence=1&isAllowed=y.

3 World Cancer Research Fund International. Driving action to prevent cancer and other non-communicable diseases: a new policy framework for promoting healthy diets, physical activity, breastfeeding and reducing alcohol consumption. Londres: WCRF; 2018. Disponível em: https://www.wcrf.org/wp-content/uploads/2021/07/POLICY-FRAMEWORK-web.pdf.

4 Organização Pan-Americana da Saúde. Convenio Marco de la OMS para el Control del Tabaco. Ginebra: OMS; 2003. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/42813/9243591010.pdf;jsessionid=79C40D4DD95B5ABA23DBEB766A8B3 EEB?sequence=1

5 Organização Pan-Americana da Saúde. Código Internacional de Comercialización de Sucedáneos de la Leche Materna. Ginebra: OMS; 1981. Disponível em: https://www.who.int/es/publications/i/item/9241541601.

6 Organização Pan-Americana da Saúde. Pacote técnico SAFER um mundo livre dos danos relacionados ao álcool. Cinco áreas de intervenção em âmbito nacional e estadual. Washington, D.C.: OPAS; 2020. Disponível em: https://iris.paho.org/handle/10665.2/51903.

7 Fundo das Nações Unidas para a Infância. Lactancia materna y políticas orientadas a la familia: un informe de evidencias. Un informe de evidencias. Nueva York: UNICEF; 2019. Disponível em: https://www.unicef.org/media/95101/file/%20Breastfeeding-Family-Friendly-Policies-ES.pdf.

8Organização Internacional do Trabalho. Convenio sobre la protección de la maternidad. Ginebra: OIT; 1919. Disponible en: https://www.ilo.org/dyn/normlex/es/f?p=NORMLEXPUB:12100:0::NO::P12100_INSTRUMENT_ID,P12100_LANG_CODE:312148,es.

As recomendações de política pública descritas abaixo baseiam-se em estratégias acordadas e aceitas internacionalmente.

Exposição solar9

  • Promover programas públicos de redução da exposição solar, incluindo a criação de espaços públicos que protejam a população.
  • Regular a exposição solar ocupacional e monitorar a aplicação de programas de redução da exposição solar.

9 Organização Pan-Americana da Saúde. Mudança do clima para profissionais da saúde: Guia de bolso. Washington, D.C.: OPAS; 2021. Disponível em: https://iris.paho.org/handle/10665.2/54510.

As recomendações de política pública descritas abaixo baseiam-se em estratégias acordadas e aceitas internacionalmente.

Poluição intradomiciliar10

  • Implementar ações e programas para redução progressiva do uso de carvão mineral e lenha em ambientes fechados, com o a melhoria de cozinhas ou mudança para energias mais limpas.

10 Organização Pan-Americana da Saúde. Directrices de la OMS sobre la calidad del aire de interiores: quema de combustibles en los hogares. Resumen de orientación. Ginebra: OMS; 2014. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/ 144310/WHO_FWC_IHE_14.01_spa.pdf?sequence=1&isAllowed=y.

As recomendações de política pública descritas abaixo baseiam-se em estratégias acordadas e aceitas internacionalmente.

Poluição do ar11

  • Estabelecer padrões de qualidade do ar ambiente consistentes com as diretrizes da OMS ou com seus objetivos intermediários e implementar ações para atendê-los no curto prazo.
  • Aumentar a cobertura da rede de monitoramento da qualidade do ar nas regiões de maior população.
  • Estabelecer sistemas de comunicação e informação para a população sobre a qualidade do ar.

11 Organização Pan-Americana da Saúde. WHO global air quality guidelines. Particulate matter (‎PM2.5 and PM10)‎, ozone, nitrogen dioxide, sulfur dioxide and carbon monoxide. Ginebra: OMS; 2021. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/ 10665/345329/9789240034228-eng.pdf?sequence=1&isAllowed=y.

As recomendações de política pública descritas abaixo baseiam-se em estratégias acordadas e aceitas internacionalmente.

Riscos ocupacionais12

  • Informar, regular e monitorar as atividades econômicas que exponham trabalhadores e trabalhadoras, formais ou informais, a substâncias cancerígenas tipo 1 em seus locais de trabalho.
  • Assegurar que empresas públicas e privadas consigam eliminar ou pelo menos reduzir o uso de substâncias cancerígenas para diminuir a exposição da força de trabalho.

12Organização Internacional do Trabalho. Convenio sobre el marco promocional para la seguridad y salud en el trabajo. Ginebra: OIT; 2006. Disponível em: https://www.ilo.org/dyn/normlex/es/f?p=NORMLEXPUB:12100:0::NO:12100:P12100_INSTRUMENT_ID: 312332:NO.

As recomendações de política pública descritas abaixo baseiam-se em estratégias acordadas e aceitas internacionalmente.

Helicobacter pylori13

  • Definir políticas nacionais de rastreamento e tratamento da infecção por Helicobacter pylori de acordo com os diferentes grupos populacionais sob risco. Desenvolver programas organizados para implementar essas políticas.
  • Assegurar a disponibilidade de exames laboratoriais, tratamento, acompanhamento e procedimentos diagnósticos de acordo com os programas e implementar estudos de resistência a antibióticos para garantir altas taxas de erradicação.

13Malfertheiner P, Megraud F, Rokkas T, Gisbert JP, Liou J-M, Schulz C, et al. Management of Helicobacter pylori infection: the Maastricht VI/Florence consensus report. Gut. 2022;0:1-39. Disponível em: https://gut.bmj.com/content/71/9/1724.

As recomendações de política pública descritas abaixo baseiam-se em estratégias acordadas e aceitas internacionalmente.

Infecções virais14-21

  • Garantir a vacinação universal contra o vírus da hepatite B para recém-nascidos imediatamente após o nascimento e implementar estratégias de busca ativa de pessoas não vacinadas para vaciná-las, preferencialmente, antes do início da vida sexual (vacinação de recuperação).
  • Garantir o acesso ao diagnóstico das hepatites B e C e a disponibilidade de tratamento para todas as pessoas diagnosticadas com essas infecções virais./li>
  • Assegurar a disponibilidade de vacinas contra o HPV para que os programas de vacinação possam ser mantidos. Aplicar uma ou duas doses nos programas de vacinação, conforme recomendação da OMS. Promover, prioritariamente, a vacinação de meninas de 9 a 14 anos e estender até 18 anos, se possível, e incluir os meninos dependendo da disponibilidade de recursos. Garantir a meta global da OMS de atingir 90% das meninas vacinadas aos 15 anos até 2030.
  • Estabelecer um programa para promover e facilitar a realização do teste de HIV na população em geral. Garantir tratamento para, pelo menos, 95% das pessoas com a infecção. Assegurar que pelo menos 95% dos pacientes tenham carga viral suprimida.
  • Implementar programas de educação sexual. Garantir acesso gratuito e amplo aos preservativos.

14 Organização Pan-Americana da Saúde. Global health sector strategy on viral hepatitis 2016-2021. Towards ending viral hepatitis. Ginebra: OMS; 2016. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/246177/WHO-HIV-2016.06-eng.pdf?sequence=1&isAllowed=y.

15 Organização Pan-Americana da Saúde. La prevención de la transmisión perinatal del virus de la hepatitis B: guía para introducir y fortalecer la administración de la dosis de vacuna contra la hepatitis B al nacer. Ginebra: OMS; 2017. Disponível em: https://apps.who.int/iris/handle/10665/208278.

16 Weng MK, Doshani M, Khan MA, Frey S, Ault K, Moore K, et al. Universal Hepatitis B Vaccination in Adults Aged 19-59 Years: Updated Recommendations of the Advisory Committee on Immunization Practices – United States, 2022. MMWR Morb Mortal Wkly Rep. 2022;71(13):477-483. Disponível em: https://www.cdc.gov/mmwr/volumes/71/wr/mm7113a1.htm.

17Organização Pan-Americana da Saúde. Reunión del Grupo de Expertos en Asesoramiento Estratégico sobre Inmunización, abril de 2022: conclusiones y recomendaciones. Ginebra: OMS; 2022. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/ 356579/WER9724-spa.pdf?sequence=27&isAllowed=y.

18 Organização Pan-Americana da Saúde. Estrategia mundial para acelerar la eliminación del cáncer de cuello uterino como problema de salud pública. Ginebra: OMS; 2022. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/359000/ 9789240039124-spa.pdf?sequence=1&isAllowed=y.

19 Organização Pan-Americana da Saúde. Plano de Ação para a prevenção e o controle do HIV e de infecções sexualmente transmissíveis 2016-2021. Washington, D.C.: OPAS; 2017. Disponível em: Organização Pan-Americana da Saúde. Plano de Ação para a prevenção e o controle do HIV e de infecções sexualmente transmissíveis 2016-2021. Washington, D.C.: OPAS; 2017. Disponível em: https://iris.paho.org/handle/10665.2/34077<./p>

20 Fundo das Nações Unidas para a Infância, Organização Pan-Americana da Saúde, Programa Conjunto de las Naciones Unidas sobre el VIH/Sida. Declaración sobre los preservativos y la prevención del VIH, otras infecciones de transmisión sexual y el embarazo no deseado Ginebra: ONUSIDA; 2015. Disponível em: https://www.unaids.org/es/resources/presscentre/ featurestories/2015/july/20150702_condoms_prevention.

21 Organização Pan-Americana da Saúde. WHO guideline on self-care interventions for health and well-being, 2022 revision. Ginebra: OMS; 2022. Disponível em: https://www.who.int/publications/i/item/9789240052192.

As recomendações de política pública descritas abaixo baseiam-se em estratégias acordadas e aceitas internacionalmente.

Reposição hormonal durante a menopausa22-24

  • Desenvolver diretrizes nacionais em consenso sobre o uso de reposição hormonal durante a menopausa, bem como dose, regime e duração do tratamento de forma personalizada.
  • Proibir a venda livre, sem receita médica, de medicamentos de reposição hormonal para a menopausa.

22 Sociedad Americana Contra el Cáncer. Menopausal Hormone Therapy and Cancer Risk. Sociedad Americana Contra el Cáncer: Atlanta; 2015. Disponível em: https://www.cancer.org/content/dam/CRC/PDF/Public/637.00.pdf.

23 Organização Pan-Americana da Saúde. Prevención: Factores de riesgo y prevención del cáncer de mama. Washington, D.C.: OPS; 2016. Disponível em: https://www.paho.org/es/documentos/prevencion-factores-riesgo-cancer-mama-prevencion.

24 Stuenkel CA, Davis SR, Gompel A, Lumsden MA, Murad MH, Pinkerton JV, et al. Treatment of Symptoms of the Menopause: An Endocrine Society Clinical Practice Guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2015;100(11):3975-4011. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26444994/.

O câncer pode ser controlado e curado se for detectado precocemente e tratado no momento certo:

As recomendações de política pública descritas abaixo baseiam-se em estratégias acordadas e aceitas internacionalmente.

Detecção precoce de câncer de cólon e reto25

  • Implementar programas de prevenção secundária para câncer de cólon e reto. Com base nas evidências científicas atuais, tanto o exame de sangue oculto nas fezes a cada dois anos, seguido de colonoscopia para pacientes com resultado positivo, quanto a colonoscopia pelo menos uma vez na vida, entre os 50 e os 74 anos, reduzem a mortalidade por câncer de cólon e reto.
  • Assegurar a existência de uma oferta adequada e regular de exames de sangue oculto nas fezes e serviços de colonoscopia de acordo com os programas nacionais.

25 International Agency for Research on Cancer. Handbook of Cancer Prevention. Colorectal cancer screening. Volumen 17. Lyon: IARC; 2019. Disponível em: https://publications.iarc.fr/Book-And-Report-Series/Iarc-Handbooks-Of-Cancer-Prevention/Colorectal-Cancer-Screening-2019.

As recomendações de política pública descritas abaixo baseiam-se em estratégias acordadas e aceitas internacionalmente.

Detecção precoce do câncer de mama26-27

  • Assegurar a oferta de mamografias e exames clínicos das mamas de qualidade, realizados por profissionais de saúde com capacitação adequada, e desencorajar a utilização do autoexame das mamas, por não representar um benefício.
  • Garantir o diagnóstico e o tratamento oportuno dos pacientes com mamografias ou exames clínicos das mamas alterados. Segundo a Iniciativa Mundial contra o Câncer de Mama da OMS, o tempo decorrido não deve exceder 60 dias entre os primeiros sintomas ou a primeiro atendimento da pessoa com sintomas ao serviço de saúde de referência, ou desde o rastreamento de pacientes com resultados alterados, até o diagnóstico completo, incluindo um relatório abrangente da patologia. Uma vez confirmado o câncer, deve-se oferecer o melhor tratamento multimodal disponível no país.
  • Adotar as recomendações de rastreamento e diagnóstico precoce em pessoas com alto risco de desenvolver câncer de mama.

26 International Agency for Research on Cancer. Handbook of Cancer Prevention. Breast cancer screening. Volumen 15. Lyon: IARC; 2016. Disponible en: https://publications.iarc.fr/Book-And-Report-Series/Iarc-Handbooks-Of-Cancer-Prevention/Breast-Cancer-Screening-2016.

27 Organização Pan-Americana da Saúde. The Global Breast Cancer Initiative (GBCI). Ginebra: OMS; 2022. Disponível em: https://www.who.int/publications/m/item/the-global-breast-cancer-initiative-gbci.

As recomendações de política pública descritas abaixo baseiam-se em estratégias acordadas e aceitas internacionalmente.

Detecção precoce do câncer do colo do útero28-30

  • Garantir, seguindo a estratégia da OMS para a eliminação do câncer do colo do útero, que pelo menos 70% das mulheres com mais de 30 anos sejam rastreadas com um teste de alto rendimento, como o teste do HPV, pelo menos duas vezes na vida, uma vez antes dos 35 anos e uma vez mais antes dos 45 anos. Nos locais onde o teste molecular do HPV não estiver disponível, deve-se continuar com o teste disponível (citologia ou inspeção visual com aplicação de ácido acético) até que o teste molecular do HPV seja implementado.
  • Garantir que 90% das pacientes com lesões pré-cancerosas ou câncer do colo do útero recebam tratamento, independentemente do algoritmo de rastreamento oferecido (por exemplo, rastreio seguido de colposcopia, biópsia e tratamento de lesões confirmadas ou rastreio e tratamento de pacientes com resultados alterados).
  • Assegurar a disponibilidade de testes de detecção precoce, de rastreamento, diagnóstico, tratamento e seguimento, segundo o programa nacional.

28 Organização Pan-Americana da Saúde. Estrategia mundial para acelerar la eliminación del cáncer de cuello uterino como problema de salud pública. Ginebra: OMS; 2022. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/359000/ 9789240039124-spa.pdf?sequence=1&isAllowed=y.

29 Organização Pan-Americana da Saúde. WHO guideline for screening and treatment of cervical pre-cancer lesions for cervical cancer prevention, second edition. Ginebra: OMS; 2021. Disponível em: https://www.who.int/publications/i/item/9789240030824.

30 International Agency for Research on Cancer. Handbook of Cancer Prevention. Cervical cancer screening. Volumen 18. Lyon: IARC; 2022. Disponível em: https://publications.iarc.fr/Book-And-Report-Series/Iarc-Handbooks-Of-Cancer-Prevention/Cervical-Cancer-Screening-2022.

Essas recomendações não são juridicamente vinculativas nem são apresentadas de forma hierárquica. Para a implementação efetiva do Código Latino-Americano e Caribenho contra o Câncer, solicita-se aos países da América Latina e do Caribe que divulguem e implementem as 17 recomendações como um todo, sem fazer alterações no texto. Solicitamos que não se substitua, exclua ou adicione palavras que possam afetar o significado dessas recomendações. Só é aconselhável utilizar, quando for o caso, sinônimos aceitos pela população de cada país específico, para que o significado de nenhuma palavra seja mal interpretado, citando sempre o texto original do Código. Também não devem ser modificadas as recomendações de políticas públicas que acompanham cada uma das 17 recomendações dirigidas à população, conforme descrito a seguir.

Recomenda-se que os países estabeleçam metas intermediárias para alcançar a implementação gradual das recomendações que requerem infraestrutura não disponível no momento da publicação do Código Latino-Americano e Caribenho contra o Câncer.